Brasil atinge mais um recorde com 200 mil conexões fotovoltaicas de geração distribuída
O Brasil acaba de atingir um novo marco histórico de 200.000 conexões para geração fotovoltaica distribuída, de acordo com a ABSOLAR, Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica.
Atualmente, o país possui 2,3 GW de capacidade instalada total de geração solar fotovoltaica distribuída, superando a marca de 2 GW.
A energia solar fotovoltaica representa mais de 99,8% de todas as conexões de geração distribuída, com mais de R$ 11,9 bilhões em investimentos acumulados desde 2012, espalhados pelas cinco regiões nacionais.
No entanto, embora o país tenha avançado nos últimos anos, ainda representa uma parte muito pequena do mercado nacional de eletricidade, composto por mais de 84,4 milhões de consumidores, dos quais apenas 0,3% usam energia solar.
“Apesar dos desafios, existe uma boa perspectiva para o setor e a tecnologia no Brasil, uma vez que o Governo Federal e o Congresso Nacional indicaram que pretendem desenvolver ainda mais a geração solar fotovoltaica distribuída no país”, diz Ronaldo Koloszuk, Presidente do Conselho de Administração da ABSOLAR.
Continuando com a ideia, Rodrigo Sauaia, CEO da ABSOLAR, explica que “o próximo passo agora é construir uma estrutura jurídica adequada para esse segmento no país, baseada na transparência, estabilidade, previsibilidade e equidade”.
Geração descentralizada
O setor fotovoltaico no Brasil possui 4.899 MW instalados, entre grandes parques e instalações de utilizadores particulares que injetam na rede de distribuição.
Desse total, o surpreendente é que 2.226 MW foram instalados em pequenas conexões, seja por utilizadores comerciais, industriais ou residenciais. Representa 45% da energia solar fotovoltaica total no país.
O salto na distribuição ocorreu em 2019, quando foram instalados praticamente 1.500 MW, o que mostra bons resultados no marco regulatório e de incentivo.
Em 2018, o total descentralizado era de apenas 588 MW, o que significava 24% do total fotovoltaico instalado.
FONTE: PORTAL ENERGIA.